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Relatório de Estratégia de Fundos – Abril

Confira as estratégias adotadas pela Brasilprev para os fundos de Renda Fixa e Multimercado.

Em abril, os mercados financeiros ficaram voláteis devido a fatores como a revisão das metas fiscais brasileiras, tensões geopolíticas no Oriente Médio, aumento da inflação nos EUA e sinalização de adiamento da redução dos juros pelo Fed (banco central norte-americano).

Os ativos brasileiros sofreram correção de preços e o dólar valorizou. Nos EUA, o Fed pode começar a reduzir os juros em setembro, o que é crucial para diminuir a aversão ao risco no Brasil.

Na última reunião do Copom, realizada em 8/5, o comitê decidiu cortar a Selic em 0,25 pontos percentual. A taxa passou de 10,75% para 10,50% ao ano.

 

 

Leia o Relatório de Estratégia de Fundos e entenda como o mercado financeiro se comportou e as estratégias adotadas pela Brasilprev para cada fundo.

Estratégias Renda Fixa

Clássico

O fundo segue com estratégia conservadora, mantendo 100% de suas alocações em ativos pós-fixados.

Crédito Privado

Apesar do aumento de cautela com o setor de varejo, os ativos de crédito apresentaram grande retomada neste ano. A crescente procura de papéis, principalmente os de maior qualidade de crédito, colaboraram para a apreciação dos ativos. O fundo manteve a maior parcela de alocação dos ativos de empresas com nota de crédito mais elevada, contando com a diversificação em diferentes setores e pequena exposição em ativos pós-fixados.

FIX

Seguindo as expectativas de desaceleração da inflação, o fundo reduziu alocação em ativos de inflação de curto prazo, enquanto aumentou ligeiramente posição em pós e prefixados, dando preferência a ativos com vencimentos intermediários, buscando capturar diferenças diante o estresse elevado do mercado, além de aumentar parcela de proteção em renda fixa.

Fix Plus

Tentando reduzir volatilidade das carteiras, o fundo reduziu suas posições em prefixados de vencimentos mais longos e renda fixa externa, que apesar de as taxas apresentarem atratividade, persistem dúvidas quanto ao início de alívio das curvas. Por outro lado, aumentou suas alocações em pós-fixados, crédito privado e prefixados de prazos intermediários, além de aumentar a parcela de proteção em renda fixa.

Concept

Fundo segue concentrado em ativos de inflação de curto prazo, que apesar dos recentes resultados inferiores às projeções, ainda apresenta possibilidade de um eventual choque inflacionário que pode favorecer o segmento. E uma pequena parcela da carteira em ativos em pós-fixados.

Premium Renda Fixa

Com os resultados de inflação abaixo das projeções, segue a expectativa de redução da inflação nos próximos meses. Por isso, o fundo reduziu a exposição em inflação e prefixados de curto prazo, optando por alocar em ativos pós-fixados e prefixados de vencimentos intermediários, buscando capturar assimetrias causadas pelo movimento de estresse no mercado. Além disso, manteve suas posições em crédito privado e proteção em renda fixa.

Ativo Renda Fixa

No decorrer do mês, o fundo reduziu parte das alocações em prefixados de curto prazo, crédito privado de menor qualidade e renda fixa externa, buscando reduzir volatilidade da carteira. Por outro lado, aumentou consideravelmente participação em pós-fixados e ampliou prefixados intermediários, buscando capturar assimetrias de mercado, além de aumentar parcela de proteção em renda fixa.

Pré Ativo

Fundo mantém concentração em ativos prefixados curtos e intermediários, ampliando moderadamente a exposição em vencimentos mais longos. Consideramos que o excesso de pessimismo atualmente embutido nas projeções quanto à taxa final de juros, a qual se encontra acima do nosso cenário base, oferece oportunidade.

Estratégia 2025

Fundo com alocação prioritária em inflação de curto prazo, ampliou ligeiramente a posição em ativos pós-fixados e inflação de longo prazo.

Estratégia 2035

Fundo mantém a alocação prioritária em inflação de longo prazo, no decorrer de abril reduziu a exposição em inflação curta, enquanto aumentou pós-fixados e inflação em vértices mais longos.

Crédito Privado Plus e Crédito Privado Plus IQ

Fundos com maior parcela de concentração em ativos de crédito. Porém, no decorrer de abril, seguiu reduzindo o risco de sua composição em empresas com menor qualidade de crédito, além de diminuir alocação em renda fixa externa, optando por aumentar parcela de pós-fixados na carteira.

Estratégias Multimercado

Dinâmico

Ao longo do mês, o fundo reduziu a exposição em juros pós-fixados. Manteve a participação em crédito privado local e inflação longa. Dado o cenário de oportunidade em Renda Fixa no exterior, o fundo fez uma alocação em crédito privado externo e saiu de Renda Variável externa, seguindo o movimento global de aversão a risco. Além disso, aumentou o percentual em inflação curta para aproveitar a possibilidade de um eventual choque inflacionário não precificado favorecer o segmento, que já se encontra com taxas reais atrativas.

Multi Especial

Durante abril, o fundo reduziu a exposição em renda variável devido ao stress de mercado. Houve aumento da exposição em pós-fixados e uma mudança de juros prefixados de longo prazo para curto e médio prazo, para aproveitar uma possível oportunidade na precificação.

Long Bias Plus

O fundo segue a alocação do último mês, onde encerrou a participação em ativos de inflação curta e em ativos prefixados curtos. Em linha com a movimentação de março, em abril tivemos uma leve redução em prefixados de longo prazo e aumento da exposição em juros pós-fixados. A maioria do fundo segue em renda variável local. Nossa perspectiva para bolsa no Brasil é neutra para negativa, com poucas oportunidades em alguns setores, mas que dependem de um fluxo de entrada dos investidores para impulsionar novas altas.

Private Long Bias II

Segue com uma alocação semelhante à do último mês, tendo encerrado a participação em ativos de inflação de curto prazo e em ativos prefixados de curto prazo. Houve uma leve redução em ativos pós-fixados e um aumento na exposição em juros prefixados de longo prazo. De acordo com a estratégia do fundo, ainda mantemos uma parcela importante em renda variável local. Atualmente, nossa perspectiva para a bolsa no Brasil é neutra a negativa, havendo poucas oportunidades em alguns setores, que dependem de um fluxo de entrada dos investidores para impulsionar novas altas.

Ciclo de Vida 2020

Em abril, o fundo segue com a alocação majoritária em ativos pós-fixados e de inflação com vencimentos curtos. O fundo também tem como estratégia ativos de crédito privado, papéis prefixados de longo prazo e de curto prazo em menor exposição. Não há ativos de renda variável, em função do atingimento da data alvo da estratégia.

Ciclo de Vida 2030

O fundo mantém a alocação do último mês, zerando apenas a pequena exposição que tinha em câmbio. Logo, hoje temos percentuais expressivos em inflação curta dada a possibilidade de um eventual choque inflacionário, ainda não precificado, favorecer o segmento. Também temos um percentual relevante em Renda variável Brasil, seguido pela parcela pós-fixada, inflação longa e crédito privado local.

Ciclo de Vida 2040

Apensar de zerar apenas a exposição em câmbio, o fundo permanece com a alocação do último mês. Hoje temos percentuais expressivos em renda variável local, seguido por inflação longa, inflação curta e juros pós-fixados. Para alocações em inflação curta, temos acreditamos ainda em prêmios não precificados, e para a parte de inflação longa, seguimos uma postura mais neutra. O restante da carteira está pulverizado em demais ativos.

Ciclo de Vida 2050

O fundo mantém exposição majoritária em renda variável local, seguida de inflação longa e renda variável exterior. No mês de abril, zerou a posição em câmbio. Fundo com data-alvo mais longa, portanto mantém posições estratégicas para seu objetivo de mais longo prazo.

Allocation / Allocation Advanced / Allocation Plus

O fundo aumentou a exposição em pós-fixados e em crédito privado do exterior. Em relação à parcela de inflação curta, fez uma redução na alocação ao longo do mês de abril. Mantém maior parte da carteira em juros pós-fixados, seguido de crédito privado local.

Low Vol

Mantém a alocação estratégica muito próxima do último mês. O fundo aumentou um pequeno percentual da alocação em prefixados de curto prazo, tendo em vista o excesso de pessimismo atualmente embutido nas projeções quanto à taxa terminal de juros, a qual se encontra acima do nosso cenário base, sendo assim, uma oportunidade.

Private Low Vol

O fundo teve movimentação no mês de abril com redução no percentual em pós-fixado e exposição em prefixados de longo prazo e títulos privados do exterior. Não houve alteração no restante da carteira.

Dividendos

Não houve alterações no fundo, durante o mês de abril. Portanto, as últimas movimentações foram feitas em março, quando o fundo aumentou a alocação nas proteções via derivativos e incluiu ativos prefixados de longo prazo na composição. Zerou a posição de títulos prefixados de curto prazo. As últimas movimentações foram feitas para aproveitar os patamares atrativos das taxas atuais.

Premium Multimercado

O fundo apresentou uma pequena redução no percentual de alocação em pós-fixados. Fez alocação em juros prefixados de longo prazo e aumentou exposição em renda variável local. Houve redução na exposição de renda variável internacional, levando em consideração que uma possível desaceleração econômica pode ser um cenário negativo para as ações americanas.

Multiestratégia

No mês de abril, o fundo reduziu posições em pós-fixados e em renda variável internacional. Tivemos alocações em crédito privado exterior e inflação curta. Está buscando aproveitar a possibilidade de um eventual choque inflacionário não precificado favorecer o segmento, o qual já se encontra com taxas reais bastante atrativas.

Valor 70

O fundo zerou a posição em pós-fixado e entrou em prefixados de longo prazo e em crédito privado exterior. Na parcela de renda variável, tivemos a redução da exposição em renda variável internacional e aumento em renda variável local.

Private ASG

Em abril de 2024, o mercado de ações brasileiro teve um desempenho negativo. As empresas de commodities, especialmente as de petróleo, tiveram um desempenho melhor que as outras, como as do setor imobiliário, consumo e financeiro. O mercado foi impactado pelos juros mais altos nos EUA e pela revisão das projeções da Selic no Brasil. Além disso, o cenário micro ainda é desafiador, com uma temporada de resultados não tão positiva e empresas pressionadas por ruídos políticos. Isso tem resultado em um forte fluxo de saída de recursos estrangeiros da bolsa brasileira. Desde a implementação da nova carteira do fundo, com base em critérios ESG, os ativos tiveram um desempenho positivo em relação ao índice de referência.

Private Valor

No último mês, houve muita mudança no mercado financeiro, causado principalmente pelos dados de inflação nos EUA. Isso levou a expectativa de corte de juros americanos. Além disso, houve preocupações com política fiscal no Brasil. O índice Ibovespa caiu em -1,70%. O fundo Brasilprev Valor também teve um retorno negativo de -1,78%, especialmente nos setores de Petróleo, siderurgia e mineração. No entanto, houve retornos positivos em Tecnologia e Bens de Capital.

Private Retorno Total

O fundo apresentou retorno de -3,48%, com performance negativa especialmente nos setores de consumo e varejo, siderurgia e utilidade pública. Contribuições positivas vieram dos setores de petróleo, papel e celulose e agronegócios.

Brasilprev Multigestor Módulo I

Fundo com retorno de – 0,97%, enquanto o CDI teve retorno positivo de 0,89% e o IHFA teve retorno de -1,49%. Apenas o fundo Genoa Capital Cruise teve retorno positivo, com ganhos em posições tomadas em juros nominais no Brasil e vendidas na moeda local. O retorno foi de 2,25%, contribuindo com 0,23%. Os outros fundos tiveram retorno negativo, com destaque para os fundos Kapitalo K10 Prev, que perdeu com posições concentradas em juros, câmbio e bolsa, e o fundo Ibiúna ST FIFE, que apresentou perdas em posições aplicadas em países emergentes e desenvolvidos.

Brasilprev Multigestor Módulo II

Durante o mês de abril, o fundo teve um retorno negativo de -1,77%, enquanto o CDI teve um retorno positivo de 0,89% e o IHFA teve um retorno negativo de -1,49%. O fundo Genoa Capital Cruise foi o único com rentabilidade positiva, ganhando em posições tomadas em juros nominais no Brasil e vendidas na moeda local, com um retorno de 2,25% e contribuição de 0,27%. Já os fundos Kapitalo Kappa e Ibiúna ST FIFE tiveram retornos negativos de -3,61% e -3,85%, respectivamente, com perdas concentradas em posições de juros, câmbio e bolsa. O fundo Ibiúna ST FIFE também teve perdas em posições aplicadas em países emergentes e desenvolvidos.

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