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Indicadores de mercado — O que são e para que servem?

O IPCA e a taxa de câmbio estão entre os principais indicadores de mercado. Veja quais são os outros!

Quando começamos a investir, um novo mundo de siglas e conceitos nos é apresentado. São tantas novidades que até podemos ficar perdidos na hora de tomar uma decisão de aplicação. Mas o cenário logo muda depois de entender um pouco melhor os mecanismos de funcionamento e os indicadores de mercado.

Por isso, para te ajudar a ter ainda mais segurança na hora de investir, preparamos este guia com os principais índices econômicos do mercado. Confira!

O que são indicadores do mercado financeiro?

Os indicadores de mercado são informações de relevância que apontam o seu desempenho com base em diferentes quesitos — de ordem social, política e econômica, por exemplo. Por este motivo, eles são excelentes norteadores no processo de tomada de decisão de investimento, e também orientam sobre possíveis mudanças ao longo do percurso. 

Dependendo da direção apontada pelo indicador, pode ser necessário reposicionar as suas escolhas.

Como utilizar os indicadores de mercado?

Antes de mais nada, é preciso ressaltar que os indicadores de mercado possuem algumas limitações e, por isso, devem servir apenas como uma referência, e não como regra. Eles funcionam como um indicativo e, para fazer a melhor escolha financeira, é preciso fazer análises. 

Essas avaliações devem levar em consideração, primeiro, quais elementos o indicador monitora, mas também quais são os seus objetivos e prazos enquanto investidor. 

Para que você entenda melhor, a seguir, separamos uma lista com os principais indicadores econômicos do mercado.

Quais são os principais indicadores econômicos de mercado?  

Existem diversos indicadores de mercado que monitoram elementos diferentes, mas igualmente influentes na economia ou em um segmento específico.

Os índices gerais de mercado apontam qual é o comportamento de maneira universal, refletindo questões sociais, políticas e econômicas. Entretanto, existem outros, que são referentes a ativos específicos do mercado e servem, principalmente, para fazer comparações entre diferentes opções e entender qual é a melhor escolha. 

Conheça os principais a seguir:

Indicadores de mercado gerais

  • Taxa Selic: essa é a taxa básica de juros da economia brasileira;
  • CDI (Certificado de Depósito Interbancário): é a taxa de negociações diárias entre os bancos. Por ser uma referência de curtíssimo prazo, não é a melhor escolha para a comparação de investimentos a longo prazo;
  • IPCA (Índice Nacional de Preços para o Consumidor Amplo): é o indicador oficial de inflação no país, refletindo a variação dos preços dos produtos de uma cesta básica no Brasil;
  • IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado): analisa os reflexos da inflação em toda a cadeia produtiva (e não apenas no bolso do consumidor final, como faz o IPCA);
  • Taxa de Câmbio: é a relação entre o real, a nossa moeda local, e outras moedas estrangeiras (geralmente o dólar é utilizado como métrica de comparação).

 

Indicadores de mercado para ações

  • P/L (Preço/Lucro): é a relação entre o preço de uma ação e o lucro da mesma ação. Se uma empresa tem preço de R$ 6 e gera lucro de R$ 3, então o PL é igual a 6/3 = 2. Quanto mais baixo for o valor, mais interessante é o investimento;
  • EV/EBITDA (Enterprise Value/Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization): deve-se dividir o valor total da empresa pelo lucro obtido antes de descontar juros, impostos e depreciação;
  • Dividend Yield: relação entre os dividendos (parcela de lucros da empresa) distribuídos aos acionistas em 12 meses e o preço da ação. Por exemplo, se uma companhia gerou R$ 2 por ação e o valor atual dessa parte é R$ 40, então DY é igual a 2/40, que resulta em 5%. Segundo especialistas, a partir de 6% é uma boa referência;
  • Shareholders Yield: é um dos indicadores de mercado mais complexos, mas também um dos mais completos, pois dá uma visão de quanto o acionista receberá da empresa. Para isso, deve-se somar os dividendos dos últimos 12 meses com o total de recompra de ações neste mesmo período e a variação da dívida líquida. Depois, esse valor será dividido pelo valor de mercado do negócio;
  • P/VPA (Preço/Valor Patrimonial da Ação): refere-se ao preço da ação dividido pelo seu valor de patrimônio líquido. Para chegar ao valor patrimonial de uma ação, é preciso dividir o VP de toda a empresa pela quantidade de ações emitidas. 

É importante entender que justamente pelas diferenças entre eles, a referência escolhida deve estar no mesmo caminho que os seus objetivos e investimentos.

Em qual indicador de mercado devo me basear?

O primeiro ponto é entender as particularidades de cada indicador — o que, agora, você já sabe. Em seguida, saiba que toda comparação depende:

  • do tipo de estratégia do fundo que você contratou — é a seleção de ativos financeiros que você escolhe, como fundos, papéis, CDB, poupança, entre outros;
  • o seu tipo de perfil como investidor — conservador, moderado ou arrojado; 
  • os seus objetivos com o investimento — quanto você precisa para cumprí-los e em quanto tempo pretende fazer isso (curto, médio ou longo prazo).

Para fazer a melhor escolha, é indicado contar com um consultor de investimentos, que vai te ajudar a definir todos esses pontos e ainda vai interpretar esses indicadores de mercado e recomendar ações. 

Na Brasilprev, periodicamente, nossos consultores enviam essas recomendações para os assinantes de planos de aposentadoria privada. 

Saiba mais como funciona a carteira sugerida da Brasilprev.

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