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As despesas silenciosas da longevidade

Essa fase da vida exige um novo olhar para os custos com saúde, medicamentos e cuidados no dia a dia.

Viver mais é uma conquista da ciência, da medicina e do cuidado com o bem-estar. A chamada longevidade ativa quando se envelhece com saúde, autonomia e qualidade de vida é o objetivo de muita gente. Mas, por trás dessa conquista, existe um lado pouco falado: o custo invisível de viver mais.

Com o aumento da expectativa de vida, surgem também novas demandas que impactam o bolso e exigem planejamento. Estamos falando de despesas com planos de saúde, uso contínuo de medicamentos, necessidade de cuidados especializados e até adaptações na rotina familiar. E tudo isso pode pesar, e muito, no orçamento de quem não se preparou.

Conforme envelhecemos, o corpo muda e as exigências médicas também. É comum que pessoas com mais de 60 anos passem a ter mais consultas, exames frequentes e até internações. Por isso, o valor do plano de saúde tende a aumentar consideravelmente com a idade, especialmente após os 59 anos.

Mesmo quem já tem um plano precisa estar atento. Em alguns casos, os reajustes podem se tornar inviáveis, forçando o cancelamento e deixando o idoso desassistido. Sem contar que muitos planos não cobrem certos tratamentos ou cuidados prolongados, como a internação domiciliar, o que leva ao próximo ponto.

A longevidade vem acompanhada de um aumento na incidência de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, osteoporose, entre outras. Essas condições geralmente exigem medicamentos de uso contínuo, e muitas vezes de alto custo.

Mesmo com programas de desconto e farmácias populares, é comum que esses gastos representem uma parte significativa da renda mensal de pessoas idosas principalmente em famílias com mais de um idoso ou em que o idoso vive com aposentadoria limitada. Muitos brasileiros têm ou terão um familiar que exige cuidados em tempo integral. Às vezes, esse papel é assumido por filhos ou netos. Em outros casos, é necessário contratar cuidadores profissionais o que envolve custo fixo mensal, encargos trabalhistas e, por vezes, a adaptação do ambiente doméstico para maior segurança.

Segundo estudos sobre o envelhecimento, o tempo de dependência funcional, ou seja, o período em que a pessoa não consegue mais realizar sozinha atividades do dia a dia, como se alimentar, tomar banho ou se locomover pode durar mais de uma década. Ou seja, não se trata de um custo temporário, mas de um investimento contínuo em bem-estar e dignidade.

Envelhecer com qualidade vai além de guardar dinheiro. É preciso também pensar em redes de apoio, em onde e com quem se deseja viver, em como manter a autonomia o máximo possível e em que momentos buscar ajuda. Afinal, a longevidade não é apenas um número de anos, mas a maneira como esses anos são vividos.

Planejar esses custos invisíveis é um passo essencial para transformar o envelhecimento em uma jornada de saúde, segurança e liberdade. Quanto antes esse planejamento começa, maiores as chances de encarar o futuro com tranquilidade — para você e para quem estiver ao seu lado.

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