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Desafios e oportunidades para as mulheres no mercado financeiro

Através da luta das mulheres ao longo de décadas, a igualdade de gênero tornou-se um aspecto de extrema importância no mercado e alguns setores, antes conhecidos pela grande presença masculina, estão organizando seus esforços para transformar esse cenário, como é o caso da área de Finanças.

Mesmo com muito a ser feito, temos exemplos de mulheres no mercado financeiro que furaram a bolha e alcançaram liderança de grandes empresas, como a Brasilprev, que tem Ângela Assis como presidente, ou o Banco do Brasil, que é liderado por Tarciana Medeiros. Ambas foram as primeiras mulheres nas posições mais altas de suas respectivas companhias.

Mulheres no mercado financeiro geram valor

Muito mais do que apenas uma questão de justiça social, a equidade no ambiente de trabalho impacta no crescimento das instituições. Segundo pesquisas, a presença de mulheres no mercado financeiro, assim como em outros setores, fortalece as empresas, gerando aumento até dos resultado financeiros.

Além das corporações, quem ganha com a presença de mulheres em posições de destaque são as demais profissionais. Cada mulher que atinge patamares altos no mundo do trabalho, gera inspiração e força de vontade em outras colegas, criando uma verdadeira corrente rumo a um mercado com oportunidades iguais.

Quem já está trilhando esse caminho é a analista de Consultoria de Investimentos, Monique David, que faz parte do time financeiro da Brasilprev. Ela já atua neste setor há 12 anos e viu muita coisa mudar nesse tempo.

“Felizmente, desde o começo da minha carreira, fiz parte de times mistos, com um bom equilíbrio no número de homens e mulheres. Mas sei que essa não é a realidade de todos os ambientes e ainda percebo que o número de mulheres é maior nas funções operacionais. Acredito que o objetivo das profissionais e das empresas precisa ser melhorar a representação feminina em papéis de liderança”, afirma.

Há muito a se fazer

De fato, a diferença ainda é grande. O Instituto CFA, instituição global de profissionais da área de finanças e investimentos, divulgou dados mostrando que dos profissionais com essa certificação no mundo apenas 18% são mulheres. No Brasil a diferença é ainda maior, com apenas 11% de representantes do sexo feminino.

Essa discrepância de mulheres no mercado financeiro é incoerente se levarmos em consideração a função que muitas exercem dentro de casa. Segundo informações do DIEESE, em 2023, dos 75 milhões de lares brasileiros, 50,8% têm liderança feminina. Isso significa que além da administração de tarefas do cotidiano elas realizam a gestão financeira. Porém, a mesma pesquisa revela que as mulheres ganham, em média, 21% menos do que os homens.

Profissionais como a Monique ajudam a mudar esse cenário. A analista conta que desde cedo percebeu que existe na sociedade uma visão de que mulheres são “gastonas” e ligadas ao consumo. Mas ela foi na contramão, sempre gostou de economizar para ter a sua independência.

“Aos 18 anos, ainda como estagiária, eu já economizava para realizar o sonho de fazer intercâmbio e sentia o estranhamento de algumas pessoas quando recusava algum passeio com o intuito de poupar. Mas o esforço valeu a pena! De lá para cá, já fiz quatro intercâmbios, para Nova york, Santiago e Bariloche, Dublin”, contou Monique.

Os intercâmbios foram apenas o começo de uma série de sonhos realizados e hoje, como consultora de investimentos, ela pode ajudar outras mulheres a alcançarem suas conquistas.

Bons exemplos servem de inspiração

A presença das mulheres no mercado financeiro foi estabelecida ao longo do tempo através da luta dessas profissionais. No entanto, é fundamental incentivar mais mulheres a seguirem carreiras nesse setor, não apenas por uma questão de justiça social, mas também por uma questão de eficiência econômica.

Empresas como a Brasilprev já entenderam o desafio e avançam nessa caminhada. Na líder em previdência privada, as mulheres representam 40% da liderança, índice que está alinhado com os seus compromissos com a sustentabilidade. Para chegar na meta para 2026, que visa ter 45% em posições de gestão, programas que reforçam a contratação feminina foram criados e dão força para os objetivos.

Para mudarmos a realidade é importante o compromisso de todos em oferecer oportunidades de formação e capacitação, criar políticas de incentivo à diversidade, promover a igualdade salarial e valorizar a presença feminina em cargos de liderança.

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