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Desbravando o mercado financeiro: a revolução feminina

Como a diversidade de gênero está transformando o mundo das finanças

Neste terceiro artigo da nossa série especial sobre o mês das mulheres, exploramos a crescente presença feminina no mercado financeiro. Ao longo dos anos, as mulheres têm conquistado espaços significativos em um setor historicamente dominado por homens, trazendo consigo novas perspectivas e abordagens inovadoras. A diversidade de gênero não apenas promove a equidade, mas também impulsiona o sucesso empresarial, como demonstram diversos estudos e exemplos inspiradores.

 

Marina Andrade, Superintendente de Investimentos do Banco do Brasil

 

Marina Andrade é uma figura emblemática no mercado financeiro, com mais de 20 anos de experiência e uma trajetória marcada por transformação e inovação. Atualmente, ela ocupa o cargo de Superintendente no Banco do Brasil, onde é responsável pela rede especializada de Investimentos no país. Sua carreira é um exemplo inspirador de como as mulheres estão conquistando espaços antes ocupados em sua maioria por homens, especialmente em posições de liderança.

A evolução da participação feminina no mercado financeiro

Nos últimos anos, a participação feminina no mercado financeiro tem crescido de forma consistente. Mulheres como Marina estão ocupando cargos de liderança e trazendo novas perspectivas para o setor. Estudos da McKinsey & Company mostram que empresas que incentivam a diversidade de gênero na liderança têm 21% mais chances de alcançar resultados acima da média. A Boston Consulting Group destaca que empresas com mais diversidade na liderança geram 19% mais receitas de inovação. Esses dados comprovam que a diversidade não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma estratégia eficaz para o sucesso empresarial.

Benefícios da gestão feminina

Pesquisas indicam que as mulheres tendem a ser mais focadas na gestão de riscos e a tomar decisões de investimento mais racionais. Uma análise de sete anos liderada por Terrance Odean, professor de finanças da Universidade da Califórnia, demonstrou que as carteiras administradas por mulheres superaram as dos homens em 4,6% de rentabilidade. Esse resultado reflete decisões mais racionais e bem fundamentadas.

Além disso, um relatório do UBS destaca que mulheres dedicam mais tempo à pesquisa e seguem seus planos de investimento de forma consistente, reduzindo a influência de momentos de volatilidade nos mercados. Outro ponto relevante é que elas se mostram mais confiantes em decisões que geram impactos positivos na sociedade, reforçando o alinhamento entre resultados financeiros e valores éticos.

Essas evidências reafirmam que a gestão feminina é marcada por maior resiliência e foco na mitigação de riscos. Essa abordagem é especialmente valiosa no ambiente corporativo, onde decisões pautadas por prudência e visão estratégica podem trazer benefícios como maior estabilidade financeira e confiança dos colaboradores. Quando as mulheres têm espaço para liderar e aplicar suas habilidades no contexto empresarial, elas não apenas demonstram resultados expressivos, mas também inspiram transformações estruturais em prol de um ambiente corporativo mais inclusivo e eficiente. Essa visão não se limita ao setor financeiro, mas transcende para outros segmentos econômicos, onde a diversidade de pensamento resulta em inovações e crescimento sustentável.

Desafios e superações

A história de Kathrine Switzer, a primeira mulher a correr oficialmente a Maratona de Boston em 1967, é uma metáfora poderosa para os desafios que as mulheres enfrentam em ambientes predominantemente masculinos. No setor financeiro, a determinação e a dedicação são essenciais para superar barreiras e alcançar o protagonismo. Marina Andrade, por exemplo, enfrentou inúmeros desafios ao longo de sua carreira. Desde sua saída de Franca para São Paulo, até assumir cargos de liderança em um ambiente historicamente masculino, sua trajetória é marcada por coragem e resiliência.

Exemplos de sucesso no conglomerado BB

Hoje podemos falar com orgulho sobre a evolução da participação feminina no conglomerado BB. Pela primeira vez em mais de 215 anos, uma mulher assume a presidência do banco: Tarciana Medeiros. Além disso, o Conselho Diretor conta com outras três mulheres – Carla Nesi, Marisa Reghini e Ana Cristina, que são Vice-Presidentes. Essa realidade se estende também às diretorias e outras posições de liderança. Ângela, presidente da Brasilprev, também é uma pioneira no cargo em que ocupa.

Exemplos de sucesso não faltam, e cada uma dessas mulheres demonstra coragem, energia, proximidade, determinação e propósito como características marcantes. Cada mulher que conquista uma posição de destaque é sempre motivo de muito orgulho. Além disso, inspira e fortalece tantas outras que almejam o mesmo, fazendo acreditar que é possível superar barreiras e alcançar seus objetivos, independentemente do ambiente corporativo ou financeiro.

Aumentando a participação feminina na bolsa de valores

Embora apenas 25% dos investidores na Bolsa de Valores sejam mulheres, houve um crescimento significativo de 85,6% no número de mulheres investidoras na B3 entre 2020 e 2024. Para aumentar essa participação, é fundamental investir em educação financeira inclusiva. Iniciativas como o Tesouro Educa+ Mulher, criado pelo Banco do Brasil em parceria com o Tesouro Nacional, são exemplos de como viabilizar o ingresso de mais mulheres no mercado de investimentos.

Marina Andrade é um exemplo de como as mulheres estão transformando o mercado financeiro. Sua trajetória de sucesso, marcada por desafios e conquistas, mostra que a diversidade de gênero não é apenas uma questão de equidade, mas uma estratégia de negócios. Com mais mulheres como Marina ocupando posições de liderança, o futuro do mercado financeiro é promissor e inclusivo.

 

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