Maya, mentora sobre independência financeira e escritora, e Celso Santana, psicólogo e clínico comportamental, trouxeram suas experiências pessoais e profissionais para o centro do debate, que foi mediado por Renato Padredi, responsável pelo tema da longevidade na Brasilprev.

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A temática é tão ampla e provoca tantos interesses que fica difícil resumir aqui toda a riqueza de histórias, ideias, práticas e pensamentos que foram debatidos durante a conversa. Segue, portanto, alguns dos melhores momentos.

“Nós, aqui da Brasilprev, temos diversos instrumentos para planejar a saúde financeira e uma delas é a Previdência Privada. Esse instrumento pode ser dividido em duas grandes etapas. A acumulação e a desacumulação, que é quando a pessoa vai utilizar os recursos acumulados. Para cada uma dessas etapas, fatores emocionais podem contribuir nas decisões, afetando positiva ou negativamente a nossa longevidade.” Renato Padredi

“Além do conceito de saúde financeira, hoje em dia, temos um novo conceito que é o Bem Estar Financeiro. Ele analisa como a relação que eu tenho com as minhas emoções, tais como a ansiedade, vulnerabilidade, frustrações e medo, vai impactar na maneira como eu faço gastos e investimentos. Tem pessoas que, não importa quanto elas venham a ganhar, vão acabar o mês no negativo, com dívidas.” Celso Santana

“Vamos dar um exemplo internacional: “O dinheiro não traz felicidade”. Eu não sei quem inventou isso, mas existe, todo mundo pensa assim. Vamos analisar essa crença: você não quer uma coisa que não traga felicidade para a sua vida. Então, vamos evitar! A maioria da humanidade evita ter muito dinheiro. É uma loucura, mas é uma verdade. Eu mesma já fui assim.” Maya

Confira agora a história impressionante relatada por Celso, e a lição que podemos tirar dela.

“Eu tive a oportunidade de conhecer um ganhador de loteria. De fato. Uma pessoa que ganhou milhões na Mega Sena. Quando eu entrevistei essa pessoa, 5 anos depois, ela já tinha gastado tudo. Isso significa o que? Ela viveu intensamente um curto período de tempo, o que, racionalmente, não fez nenhum sentido. A euforia domina as emoções e a pessoa não consegue encontrar o equilíbrio.”
Ou seja, sem autoconhecimento e autodomínio, podemos espantar a prosperidade. O equilíbrio entre a qualidade de vida que queremos viver no presente e as decisões racionais que podemos tomar para garantir nosso futuro na longevidade, é a chave para o sucesso de toda essa equação.

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