Que tal se arriscar em um voluntariado enquanto aproveita a aposentadoria?
Buscar manter-se ativo após a aposentadoria beneficia não só a si próprio, mas também a comunidade ao redor
A aposentadoria é um momento marcante, um período de conquistas, descanso merecido e liberdade para escolher novos rumos. Contudo, é natural que muitos aposentados se questionem sobre como manter-se ativos e com propósito. O voluntariado surge como uma excelente alternativa, oferecendo a chance de continuar contribuindo para a sociedade e, ao mesmo tempo, cuidar da própria saúde mental e bem-estar.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), o voluntariado pode, inclusive, trazer benefícios para a memória de idosos, promovendo interações que estimulam o cérebro e ajudam a manter a mente ativa.
A participação em atividades voluntárias na aposentadoria traz ganhos significativos. Além de ser uma forma de retribuir à comunidade e compartilhar experiências de vida, o voluntariado tem impactos positivos sobre a saúde mental e física do aposentado. Como aponta a SBGG, o envolvimento em atividades sociais e altruístas tem efeito direto na memória e na cognição, principalmente entre idosos, devido à necessidade constante de comunicação, planejamento e aprendizado de novas habilidades. Isso contribui para a preservação das funções cognitivas, mantendo o cérebro ativo e promovendo bem-estar emocional.
Interações sociais e atividades de colaboração, como as realizadas no voluntariado, estimulam a criação de novas conexões neurais e ajudam a preservar a memória. Esse benefício é especialmente importante à medida que envelhecemos, pois estimula áreas cerebrais que podem ser menos utilizadas ao longo do tempo. A própria sensação de ter uma rotina com propósito, como cumprir atividades de apoio ou ensinamento a outras pessoas, também colabora para uma mente saudável.
Para obter o máximo dos benefícios do voluntariado, é essencial encontrar atividades que estejam alinhadas com os interesses e paixões individuais. Perguntas como “Quais causas me tocam?” ou “Que habilidade poderia ser útil para outras pessoas?” ajudam a definir essa escolha. O ideal é selecionar atividades que tragam prazer e motivação, de forma a garantir um engajamento contínuo.
Algumas atividades que, segundo a SBGG, podem promover ganhos para a saúde mental incluem:
Apoio Educacional: o ensino e a orientação a crianças ou jovens proporcionam desafios cognitivos e oportunidades de interação que estimulam o cérebro.
Mentoria Profissional: a mentoria é uma forma de usar a experiência profissional acumulada ao longo da vida para apoiar outras pessoas em suas carreiras, criando conexões neurais e proporcionando um senso de propósito.
Voluntariado em Hospitais e Lares de Idosos: atividades que envolvem o apoio emocional são ricas em interações que estimulam a empatia e o raciocínio emocional, aspectos que contribuem para a saúde cognitiva.
Para muitos, a aposentadoria é o momento ideal para dedicar-se a novas causas, sem a pressão do tempo. A recomendação é começar de forma leve, com poucas horas por semana, e aumentar o engajamento gradualmente. Segundo a SBGG, esse equilíbrio é crucial para que os benefícios do voluntariado sejam percebidos sem sobrecarga.
No final, essa atividade torna-se uma jornada de trocas ricas e crescimento pessoal, uma maneira de manter-se ativo e contribuir para o bem-estar coletivo e próprio. Encontrar propósito e conexão por meio dessas atividades é uma forma de transformar essa fase da vida em um período de descobertas, em que o aposentado se sente valorizado e vital.
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