Relatório de Estratégia de Fundos – Junho 2025
Confira as estratégias adotadas pela Brasilprev para os fundos de Renda Fixa e Multimercado.
Os conflitos geopolíticos mantêm elevada a incerteza da economia global. A inflação sofre pressão das tarifas comerciais e os preços de petróleo estão sendo acompanhados com atenção; porém, não tiveram alterações significativas até o momento.
No cenário internacional, o dólar perde força em comparação a outras moedas, como reflexo direto do isolamento comercial, da piora nas contas públicas e de um crescente questionamento sobre o papel dos EUA na economia mundial. Esse contexto tem ajudado a fortalecer o Real, podendo baratear os preços de produtos importados.
No Brasil, o Banco Central aumentou a taxa básica de juros (Selic) para 15%. Entretanto, a instituição afirmou que pretende interromper o ciclo de altas e manter o patamar atual por período prolongado. Acreditamos que uma futura redução dos juros acontecerá apenas no início de 2026.
Leia o Relatório de Estratégia de Fundos e entenda como o mercado financeiro se comportou e as estratégias adotadas pela Brasilprev para cada fundo.
Estratégias Renda Fixa
Clássico
Mantém uma estratégia conservadora, alocando 100% de seus ativos em pós-fixados, sendo uma excelente alternativa no contexto atual de juros altos no Brasil.
Crédito Privado
Seguimos aumentando pontualmente a alocação em títulos privados, majoritariamente indexados ao CDI, com o objetivo de capturar a valorização desses ativos diante da contínua demanda dos investidores por essa classe. Reduzimos um pequeno percentual de pós-fixados de emissão pública, seguido por uma diminuição na alocação em ativos atrelados à inflação de curto prazo, cuja atratividade nos parece reduzida, considerando o atual cenário de IPCA menos pressionado e juros mais elevados. Em contrapartida, aumentamos ligeiramente as posições em prefixados curtos. Apesar do recente aumento da taxa básica, entendemos que, caso a inflação continue a arrefecer e os dados econômicos sigam perdendo força, essa classe pode se beneficiar.
FIX
Reduzimos parcialmente a alocação em pós-fixados, apesar de essa ainda ser a principal classe do portfólio. O objetivo dessa estratégia é acompanhar os movimentos da taxa básica de juros e reduzir a volatilidade do fundo. Além disso, diminuímos parcialmente a exposição a ativos de inflação de curto prazo, pois identificamos maiores oportunidades de ganho em vértices mais longos da curva. Por esse motivo, aumentamos a alocação em ativos de inflação de longo prazo, que, apesar do risco fiscal, apresentam taxas bastante atrativas. Também ampliamos a exposição a prefixados de vértices curtos e intermediários. Apesar do recente aumento da taxa básica, entendemos que, caso a inflação continue a arrefecer e os dados econômicos sigam perdendo força, essa classe poderá se beneficiar.
Concept e Estratégia 2025
Os fundos têm parte majoritária de sua estratégia em ativos indexados à inflação de curto prazo. Com a expectativa de uma Selic elevada por um período mais prolongado e uma inflação baixa nos próximos meses, essa classe perde atratividade em relação ao CDI. Ainda assim, é importante ressaltar que as projeções inflacionárias seguem acima da meta para os próximos anos, o que reforça a importância da proteção contra a inflação.
Premium Renda Fixa
Aumentamos parcialmente a alocação em ativos pós-fixados de emissão pública, que continuam sendo beneficiados pelos juros no patamar atual. Além disso, elevamos ligeiramente nossas posições em prefixados de curto prazo e em ativos indexados à inflação com prazos mais longos. Por outro lado, reduzimos posições em ativos atrelados à inflação de curto prazo, que nos parecem apresentar pouca atratividade em relação ao CDI, dado o cenário atual. Por fim, encerramos as posições tomadas nas curvas de juros — que se beneficiam quando essas curvas se abrem — pois, apesar do discurso do Copom reforçando a manutenção dos juros elevados por mais tempo, entendemos que, caso a inflação continue a arrefecer e os dados econômicos sigam perdendo força, outras classes de ativos podem trazer melhores resultados.
Ativo Renda Fixa
A maior parte da carteira do fundo está atrelada a títulos pós-fixados, emitidos tanto pelo governo quanto por emissores privados. Em junho, aumentamos as alocações em títulos privados. Além disso, ampliamos as posições em ativos de inflação de longo prazo, cujas taxas seguem atrativas. Também elevamos a exposição a prefixados de vencimentos mais curtos. Apesar do discurso do Copom reforçar a manutenção dos juros em patamares elevados por mais tempo, entendemos que, caso a inflação continue a arrefecer e os dados econômicos sigam perdendo força, essa classe poderá se beneficiar. Por outro lado, reduzimos parcialmente as posições em prefixados de prazos mais longos, bem como em ativos de inflação de curto prazo, uma vez que o cenário de desinflação abre espaço para ganhos em outras classes de ativos no momento.
Pré Ativo
O fundo concentra 100% de seu portfólio em ativos prefixados, com a maior parte da carteira em vértices intermediários, cujos prêmios nos parecem mais atrativos. Com a possibilidade de início do ciclo de afrouxamento monetário em 2026, a classe pode ser beneficiada. Ainda assim, incertezas em relação as consequências de políticas comerciais e fiscais podem trazer pressões momentâneas.
Estratégia 2035
O fundo concentra 100% de seu portfólio em ativos atrelados à inflação de longo prazo. Observamos que a parte longa das curvas reais ainda está bastante premiada, com juros reais acima de 7%. Com a possibilidade de início do ciclo de afrouxamento monetário em 2026, essa classe pode ser beneficiada. Ainda assim, incertezas em relação às consequências de políticas comerciais e fiscais podem gerar pressões momentâneas.
Crédito Privado Plus e Crédito Privado Plus IQ
Reduzimos parcialmente a exposição em títulos públicos pós-fixados, de emissão do governo, embora ainda mantenhamos uma parcela com o intuito de acompanhar os movimentos da taxa básica de juros (Selic). Além disso, reduzimos a alocação em ativos de inflação de curto prazo, que, em nossa percepção, passaram a apresentar menor atratividade em relação a outras classes de risco no momento. Por outro lado, seguimos aumentando a alocação em títulos privados, que atualmente representam a principal posição do fundo. A Selic em níveis elevados, aliada à contínua demanda dos investidores por essa classe, continua beneficiando esse segmento. Ademais, ampliamos a alocação em prefixados de curto prazo. Apesar do recente aumento da taxa básica, entendemos que, caso a inflação continue a arrefecer e os dados econômicos sigam perdendo força, essa classe poderá se beneficiar.
Renda Fixa Ativa
Acreditamos que o risco inflacionário é elevado em todos os horizontes — curto, médio e longo prazos — e isso já começa a se refletir nas expectativas da economia real. A pesquisa da Universidade de Michigan mostrou que a expectativa de inflação de longo prazo (5-10 anos) subiu de 3,0% para 4,0%, o dobro da meta de 2,0% do Fed. O dado é ainda mais relevante por vir de respondentes independentes, sem viés partidário, o que reforça a credibilidade qualitativa da pesquisa. Seguimos confiantes na validade de nossa tese estrutural de juros e inflação persistentemente mais altos no mundo. Estimamos que o juro neutro real nos EUA esteja próximo do triplo do que o mercado atualmente precifica, o que, em nossa visão, exigiria uma alta adicional pelo Fed — e não os cortes ainda embutidos na parte curta da curva, que projeta dois cortes de 25 bps em 2025 e continuidade em 2026, sem retomada posterior.
Estratégias Multimercado
Dinâmico
O fundo passou por algumas alterações em sua alocação em relação ao mês anterior. Reduzimos parcialmente as posições em juros pós-fixados; ainda assim, essa exposição continua sendo majoritária no fundo, aproveitando o cenário de continuidade da alta de juros. Por outro lado, aumentamos a alocação em renda variável local, que ainda pode se beneficiar do fluxo estrangeiro positivo, especialmente em um ambiente de busca por ativos com maior prêmio de risco e negociados a preços abaixo do valor justo. Ademais, mantivemos a parcela em inflação longa, assim como as posições em prefixados e em renda variável externa, ainda que com percentuais menores.
Multi Especial
Reduzimos ligeiramente as posições em pós-fixados, que seguem como a principal classe do fundo. Por outro lado, aumentamos as posições em renda variável local, que pode continuar sendo beneficiada pela busca por risco por parte dos investidores estrangeiros. As posições em prefixados foram mantidas, pois, apesar da alta de juros, o comunicado do Copom indicou espaço limitado para novas elevações, o que passa a oferecer maiores possibilidades de ganho — especialmente nos vértices intermediários e longos das curvas.
Long Bias Plus
As posições em juros pós-fixados foram levemente reduzidas, embora ainda representem a maior concentração da carteira, com o objetivo de aproveitar o cenário de continuidade dos juros elevados. A alocação em renda variável, por outro lado, foi aumentada — ainda que com um posicionamento cauteloso — pois pode continuar sendo beneficiada pela rotação de capital externo.
Private Long Bias II
Reduzimos levemente a posição em pós-fixados, que seguem como a principal exposição do fundo, com o objetivo de acompanhar a taxa básica de juros (Selic). Por outro lado, aumentamos a alocação as posições em renda variável local, que ainda pode se beneficiar da entrada de fluxo externo, especialmente em um ambiente de busca por ativos com maior prêmio de risco e negociados a preços abaixo do valor justo. Os ativos prefixados foram mantidos, pois, apesar da recente alta da Selic, o comunicado do Copom sinalizou espaço limitado para novas elevações, o que amplia as possibilidades de ganho nesse segmento.
Carteira Prudente
Com a recente alta da taxa de juros (Selic) e o comunicado do Copom indicando pouco espaço para novas elevações, os ativos prefixados de curto prazo perderam atratividade em relação ao CDI. Em nossa percepção, os vencimentos mais longos passaram a oferecer maior potencial de ganhos. Por isso, reduzimos a alocação em prefixados de curto prazo, aumentando a exposição em pós-fixados — que buscam acompanhar a taxa básica de juros — e em prefixados de longo prazo. As posições em inflação longa, cujas taxas seguem atrativas, e em renda variável, tanto local quanto externa, foram mantidas.
Carteira Equilibrada
No decorrer do mês, realizamos um pequeno aumento nos percentuais de pós-fixados, que continuam sendo a principal alocação da carteira, buscando acompanhar a taxa de juros, que deve se manter em patamares elevados por um período prolongado. Também aumentamos a alocação em renda variável local, que pode continuar se beneficiando da entrada de fluxo externo e da desvalorização do dólar. Além disso, realizamos um pequeno aumento em prefixados e em ativos indexados à inflação de longo prazo, que passam a oferecer maior potencial de valorização. Em contrapartida, reduzimos parte da alocação em bolsa externa. Ainda assim, mantemos uma visão otimista para essa classe, sustentada principalmente pela força das grandes empresas de tecnologia e pela expectativa de cortes de juros nos EUA ao longo do próximo ano.
Carteira Dinâmica
Realizamos uma pequena redução nos percentuais de pós-fixados, que continuam sendo a principal alocação da carteira, buscando acompanhar a taxa de juros, que deve se manter em patamares elevados por um período prolongado. Por outro lado, aumentamos a exposição em prefixados e em ativos indexados à inflação de longo prazo, que passam a oferecer maior potencial de valorização. Seguimos com um percentual expressivo alocado em renda variável externa no mês. A recuperação do S&P 500 segue sustentada principalmente pela força das grandes empresas de tecnologia e pela expectativa de cortes de juros nos EUA ao longo do próximo ano. Mantemos uma visão otimista para a classe, ancorada no crescimento consistente dos lucros corporativos e na resiliência da economia norte-americana.
Carteira Audaz
Realizamos uma pequena redução nos percentuais de pós-fixados, que buscam acompanhar a taxa de juros, a qual deve se manter em patamares elevados por um período prolongado. Reduzimos também parte da alocação em bolsa externa, ainda que mantenhamos uma visão otimista para a categoria. Em contrapartida, aumentamos a exposição em renda variável local, que pode continuar se beneficiando da entrada de fluxos externos e da desvalorização do dólar. As posições em crédito, inflação e prefixados de longo prazo foram mantidas.
Ciclo 2020
Reduzimos parcialmente os percentuais em ativos pós-fixados de emissão pública e privada, que buscam acompanhar a taxa básica de juros (Selic). Em contrapartida, aumentamos parcialmente a alocação em ativos indexados à inflação de curto prazo. Além disso, aumentamos as posições em prefixados de longo prazo, o comunicado do Copom sinalizou espaço limitado para novas elevações da taxa de juros, o que amplia as possibilidades de ganho nesses segmentos.
Ciclo 2030 e Ciclo 2040
Reduzimos levemente a alocação em pós-fixados de emissão pública. Também diminuímos a alocação em inflação curta, pois não identificamos, para os próximos meses, fatores que possam impulsionar a inflação. Em relação ao crédito privado, reduzimos parcialmente a alocação, uma vez que, com as taxas comprimidas — reflexo da grande captação na classe nos últimos meses —, não observamos, em nossa visão, uma relação risco-retorno que justifique novas alocações. Por isso, mantemos um posicionamento neutro. Em contrapartida, elevamos as posições em renda variável local, que ainda pode se beneficiar da entrada de fluxo externo, especialmente em um ambiente de busca por ativos com maior prêmio de risco e negociados a preços abaixo do valor justo.
Ciclo 2050
A maior concentração do fundo segue em renda variável local, cuja posição foi aumentada e pode ser favorecida pelo cenário de rotação global e pelo enfraquecimento do dólar. As posições em bolsas globais foram levemente reduzidas para realização de lucros; ainda assim, mantemos uma visão otimista, diante do crescimento consistente dos lucros das empresas e da resiliência da economia americana. As posições em inflação também foram levemente reduzidas, seguidas por uma diminuição em pós-fixados de emissão pública e privada.
Allocation
Reduzimos as posições em juros pós-fixados, que ainda representam a maior concentração do fundo, aproveitando o cenário de juros elevados. Também diminuímos as posições em renda fixa no exterior, seguidas pelas de crédito privado. Em contrapartida, aumentamos as posições em renda variável local, pois, em nossa visão, essa classe pode ser favorecida pelo cenário de rotação global e pelo enfraquecimento do dólar. Em bolsas externas, mantemos uma visão otimista, diante do crescimento consistente dos lucros das empresas e da resiliência da economia americana. As posições em prefixados e em inflação curta foram mantidas.
Allocation Plus
Aumentamos ligeiramente as posições em renda variável local e externa no portfólio. Em compensação, reduzimos a alocação em pós-fixados — que ainda representam o maior percentual do fundo — aproveitando o cenário de alta da taxa de juros (Selic). Também foi reduzida uma pequena parcela de crédito privado e renda fixa externa. As posições em inflação, prefixados e renda variável externa foram mantidas.
Allocation Advanced
Reduzimos a exposição em pós-fixados, que acompanham a taxa de juros (Selic). Também diminuímos parcialmente as posições em renda fixa externa, crédito privado e inflação curta. Por outro lado, aumentamos as alocações em renda variável, tanto local quanto externa. Os percentuais em inflação longa e prefixados foram mantidos no fundo.
Low Vol
Reduzimos as posições em pós-fixados, seguidas por uma pequena redução em renda variável local, enquanto as posições em prefixados de longo prazo foram zeradas. Por outro lado, aumentamos as posições em prefixados de curto prazo, uma vez que, apesar da alta de juros, o comunicado do Copom indicou espaço limitado para novas elevações, o que passa a oferecer maiores possibilidades de ganho. As posições em renda variável externa foram mantidas. As principais alocações seguem diversificadas entre diferentes mercados e classes de ativos, com o objetivo de capturar oportunidades tanto no mercado local quanto no externo.
Private Low Vol
Reduzimos as posições em pós-fixados, atrelados à taxa de juros (Selic). Ainda assim, essa classe continua com participação relevante no fundo, com o intuito de acompanhar a taxa básica de juros. Por outro lado, aumentamos pontualmente as posições em renda variável local, cujo desempenho pode ser favorecido pela rotação global e pela desvalorização do dólar. As posições em inflação longa foram mantidas, pois, em nossa percepção, as taxas atrativas e o potencial de valorização diante de um possível fechamento da curva podem beneficiar a classe. A parcela alocada em estratégias com atuação tática em diversos mercados, tanto internos quanto externos, permanece como a mais expressiva do fundo.
Dividendos
Reduzimos as posições em ativos pós-fixados, que seguem sendo uma parcela significativa da estratégia e buscam acompanhar a taxa de juros. Por outro lado, aumentamos a alocação em renda variável, com foco prioritário em empresas boas pagadoras de dividendos.
Premium Multimercado
Aumentamos as posições em pós-fixados, que representam a alocação majoritária da estratégia, devido ao cenário de juros elevados. Também ampliamos a exposição em prefixados e em inflação de longo prazo, pois, apesar da alta de juros, o comunicado do Copom indicou espaço limitado para novas elevações, o que passa a oferecer maiores possibilidades de ganho — especialmente nos vértices intermediários e longos das curvas. Além disso, as posições em renda variável local foram pontualmente aumentadas, ainda que de forma cautelosa, pois podem continuar sendo beneficiadas pela entrada de fluxos externos e pela desvalorização do dólar. Em contrapartida, embora mantenhamos uma visão otimista para a renda variável externa, reduzimos as posições nessa classe ao longo do mês.
Multiestratégia
Aumentamos pontualmente as posições em bolsa local, que ainda podem ser favorecidas pela entrada de fluxos externos. Em contrapartida, reduzimos as posições em pós-fixados, que continuam sendo a principal alocação do fundo. As posições em prefixados e em ativos indexados à inflação de longo prazo foram mantidas, pois, apesar da recente alta na taxa de juros, o comunicado do Copom indicou espaço limitado para novas elevações, o que passa a oferecer maiores possibilidades de ganho — especialmente nos vértices intermediários e longos das curvas. O percentual alocado em bolsa externa também foi mantido.
Valor 70
Foram realizados pequenos ajustes nas posições do fundo, com uma leve redução na exposição a juros pós-fixados e aumento em renda fixa local. A principal estratégia do fundo continua sendo majoritariamente alocada em renda variável local, com foco em ações negociadas abaixo do seu valor potencial. As demais posições em renda fixa e renda variável externa foram mantidas, contribuindo para a diversificação do portfólio, embora representem uma parcela menor da carteira.
ASG
O mercado passou a esperar mais estímulos fiscais e menor disciplina orçamentária, o que contribuiu para a saída de parte do capital americano em busca de alternativas em mercados emergentes. Ainda que tímida em junho, essa migração favoreceu bolsas como as de Brasil, México, Colômbia e Chile, que acumulam valorização em dólar superior a 20% no ano. O fluxo estrangeiro na B3 foi estável ao longo de junho, sem o mesmo ímpeto registrado nos meses de janeiro, abril e maio. A menor intensidade na entrada de capital externo esteve ligada à cautela com riscos geopolíticos e à falta de gatilhos claros para tomada de risco em emergentes. A ausência de novidades no noticiário corporativo brasileiro também contribuiu para a movimentação lateralizada do índice no período. O fundo sofreu alterações na composição do portfólio, seguindo a metodologia proprietária de seleção de ativos ESG e apresentou desempenho inferior ao benchmark no primeiro semestre do ano. A carteira é formada por ativos diversificados setorialmente e com bons fundamentos. A perspectiva para a carteira é positiva, com projeções de valorização para os próximos 12 meses, refletindo tanto o desconto dos ativos em relação ao benchmark quanto o potencial de recuperação caso o cenário macroeconômico e político melhore.
Valor
O Ibovespa mostrou uma variação positiva de 1,33% no mês de junho e o fundo apresentou rentabilidade de 1,48%.
Retorno Total
O Ibovespa mostrou uma variação positiva de 1,33% no mês de junho e o fundo apresentou retorno de 1,97%.
Brasilprev Multigestor I
No mês de Junho o fundo BRASILPREV MULTIGESTOR MÓDULO I FIC MULTIMERCADO apresentou retorno de 1,76% contra 2,12% do IHFA. Em 12 meses, o fundo apresenta retorno de 12,92% versus o IHFA com retorno de 14,41%. Os destaques no mês foram os fundos LEGACY BRPREV MASTER com retorno de 2,51% e o fundo KAPITALO K10 PREVI que rendeu 2,36%. Por outro lado, os fundos BRPREV TOP TPF e SPX LANCER PLUS tiveram retorno de 1,11% e 1,58%, respectivamente. Não realizamos alterações significativas na carteira ao longo do mês.
Brasilprev Multigestor Plus
O fundo BRASILPREV TOP MÓDULO II FIC MULTIMERCADO apresentou retorno de 1,73% contra 1,10% do CDI. Em 12 meses, o fundo apresenta retorno de 15,22% versus o CDI com retorno de 12,13%. Os destaques no mês foram os fundos GENOA CAPITAL PULSE PREV com retorno de 2,93% e o fundo LEGACY BRPREV MASTER que rendeu 2,51%. Por outro lado, os fundos VERDE AM BBPREV e BRPREV TOP TPF tiveram retorno de 1,08% e 1,11%, respectivamente. Não realizamos alterações significativas na carteira ao longo do mês.
Brasilprev Multigestor Crédito Privado
No mês de Junho o fundo BRASILPREV MÓDULO FIC MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO apresentou retorno de 1,15% contra 1,10% do CDI. Em 12 meses, o fundo apresenta retorno de 12,37% versus o CDI com retorno de 12,13%. Os destaques no mês foram os fundos IV BRPREV AB FIFE CP com retorno de 1,32% e o fundo OCCAM RF CRED que rendeu 1,24%. Por outro lado, os fundos BTG CRED CORP PREV e SPARTA BB FIFE RF CP tiveram retorno de 1,11% e 1,13%, respectivamente. Não realizamos alterações significativas na carteira ao longo do mês.
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