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Retrospectiva econômica 2023: os acontecimentos que mexeram com o mercado e o seu bolso.

Você já parou para pensar no que aconteceu de importante neste ano e como os seus planos para o futuro podem ser influenciados por esses fatos?

A retrospectiva econômica 2023 ajuda você a avaliar se o seu planejamento financeiro está indo no caminho certo e como se preparar para 2024.

Os últimos dias do ano são o momento ideal para olharmos para trás, identificarmos os pontos mais relevantes do período e utilizá-los como referencial para nossas ações no ano seguinte.

Na economia não é diferente e podemos destacar alguns fatos que marcaram 2023 e que você precisa ficar de olho, afinal, esses acontecimentos afetam tanto os investimentos, quanto o consumo de mercadorias no cotidiano.

De um modo geral, os últimos doze meses foram marcados pela desaceleração da inflação, discussões sobre a taxa de juros e movimentações governamentais em torno de reformas.

No mundo, a inflação persistiu nas grandes economias no primeiro semestre, a China apresentou crescimento mais lento do que o esperado e os conflitos geopolíticos continuam sendo motivo de incerteza global.

Inflação nos eixos

A inflação é um tema que preocupa a maior parte das pessoas pois afeta diretamente o poder de compra da população. Em 2022, a meta de inflação definida como ideal para a economia foi de 3,50%, com a inflação efetiva atingindo 5,79%.

Ao longo deste ano, tivemos queda no índice que mede a inflação, o IPCA. Em novembro, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) registrou inflação acumulada de 4,68% e a expectativa é que o ano termine ainda mais próximo da meta.

Na prática, uma meta menor, se percebida como crível pela sociedade, tende a gerar uma inflação menor também. Em 2023, a queda da inflação teve forte influência da diminuição de preços em itens básicos de consumo, como os alimentos, que foram beneficiados por uma boa safra no primeiro semestre.

Sobe e desce dos juros

Assim como a inflação, os juros são um importante indicador para as atividades econômicas e refletem em vários aspectos da nossa vida.

Em 2023, o que observamos foram juros altos até o mês agosto, mas que, a partir daí, começaram a cair.

A taxa básica de juros, a Selic, encerrou 2023 em 11,75%, e a tendência é que novos cortes sejam feitos no próximo ano.

Juros altos tornam investimentos em renda fixa mais atrativos e, por outro lado, deixam o crédito mais caro para empresas e pessoas físicas. Por conta disso, muitas empresas temem a alta de juros, por conta do impacto sobre o crescimento econômico, para desacelerar os desequilíbrios entre oferta e demanda que contribuem para gerar inflação.

Porém, segundo o IBGE, essa inquietação foi aliviada por sinais de aquecimento econômico, como o crescimento do PIB brasileiro, que deve encerrar 2023 com alta em torno de 3,0%. Olhando os dados ao longo do ano, o PIB aumentou em 1,4% no primeiro trimestre, 1% no segundo e 0,1% no terceiro. Os números podem parecer pequenos, mas a riquezas do país cresceram mais do que o esperado nas três divulgações.

Cenário fiscal

O Brasil ainda tem um significativo desafio fiscal, ou seja, ainda há muito trabalho a ser feito para conseguir equilibrar os gastos públicos de forma sustentável para a economia, assim como definir reformas importantes.

Neste ano, as conversas no governo sobre o arcabouço fiscal e a reforma tributária avançaram, dando mais ânimo aos que aguardam essas decisões que já vêm sendo discutidas há bastante tempo.

O que aconteceu lá fora

Já vimos em outro post como os acontecimentos globais podem afetar a economia aqui no Brasil, então não devemos deixar de lado a influência de eventos externos em nossas finanças.

As maiores potências mundiais, Estados Unidos e China, têm relação direta com o que acontece globalmente e, neste ano, não foi diferente.

Os americanos enfrentaram uma forte alta de juros, acompanhada de polarização política. Para não correr risco de dar calote sobre o pagamento da dívida pública, o país precisou aumentar o seu teto da dívida. Essa situação deve continuar no radar nos próximos trimestres.

Já do outro lado do mundo, na China, acompanhamos preocupações com a atividade econômica relativamente mais fraca, sobretudo no primeiro semestre. Isso afeta parceiros econômicos, como o Brasil, mais especificamente na precificação das commodities (matérias-primas).

Encerrando a lista de eventos globais de 2023, temos os conflitos geopolíticos que durante todo o ano geraram um clima de incertezas e fecham o ano ainda sem uma resolução. Rússia, Ucrânia, Israel e a Palestina seguem no foco dos noticiários internacionais.

As lições do ano

Podemos tirar proveito do que identificamos na retrospectiva econômica 2023 para tomarmos as melhores decisões com relação ao nosso dinheiro. Você pode usar, por exemplo, a previdência privada como um investimento para garantir segurança financeira no futuro, frente às mudanças no país e no mundo.

O cenário atual é de juro ainda em patamar elevado, o que deixa mais interessantes os investimentos em renda fixa, mas, com a tendência de queda contínua nos próximos meses, você pode avaliar uma diversificação, aplicando em fundos multimercado. Mais uma vez, a Brasilprev pode ajudar você, oferecendo em seu plano de previdência privada a possibilidade de alocar seus recursos em diferentes tipos de fundos.

Mantenha-se em dia com as notícias da economia e tenha o controle das suas finanças em qualquer cenário. Conte com a Brasilprev e, caso ainda não tenha um plano de previdência, simule uma contratação.

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