O que é renda fixa e quais são as principais aplicações?
A renda fixa já possui a rentabilidade pré definida no momento da contratação, diferente da variável que não pode ser prevista. Conheça os principais meios para realizar esse tipo de investimento.
A renda fixa, como o nome já propõe, é uma classe de investimentos em que a rentabilidade é determinada no momento da contratação.
Por exemplo, se você investir em um título com juros prefixados que paga 5% de rentabilidade ao ano, na data de vencimento do contrato o valor a ser recebido é o que foi acordado.
Quer saber mais sobre o assunto? Continue lendo este artigo!
O que é renda fixa e como ela funciona?
A renda fixa é sinônimo de rentabilidade garantida e risco zero de perda, como muita gente pensa?
Para entender melhor, primeiro, vamos começar explicando: nos conceitos de renda fixa, o cálculo da remuneração é previamente definido e já exposto no momento da aplicação.
A compra de um título de renda fixa “empresta” dinheiro para alguém e, em troca, espera-se receber o valor aplicado no futuro somado aos juros, que representam a remuneração pelo tempo que o recurso ficou “empresatado”.
Os emissores dos títulos de renda fixa (aquelas que tomam o dinheiro emprestado) podem ser bancos, empresas e até o próprio governo.
Outra questão levantada é em relação aos riscos da renda fixa. O investidor pode não receber o valor acordado no momento da aplicação caso o governo ou empresa não faça o pagamento até a data acordada. Para evitar essa questão é necessário estar atento aos prazos definidos.
Qual é a diferença entre renda fixa e variável?
Se nos investimentos de renda fixa o valor da remuneração já é conhecido, na renda variável acontece o oposto. O investidor não consegue ter um panorama de qual será a rentabilidade da aplicação previamente.
Nesse caso, é possível realizar projeções de mercado com base em análises e balanços de quem emitiu as ações, mas nada assegura o cenário e a remuneração.
Os principais investimentos em renda fixa
A renda fixa é uma grande categoria de investimentos e reúne diversos tipos. Os principais são:
1. Títulos Públicos
Os títulos públicos são considerados os investimentos mais seguros porque são emitidos pelo governo.
Para realizar esse tipo de investimento, é necessário considerar algumas taxas como:
- tarifa de custódia: paga à bolsa de valores, onde esses títulos são comercializados;
- taxa de administração: cobrado por alguns bancos para realizar a intermediação das operações.
2. Poupança
O investimento mais tradicional do Brasil em que dezenas de milhões de pessoas possuem pelo menos um pouco de dinheiro guardado na caderneta.
Nessa modalidade, as regras de funcionamento e rentabilidade seguem o que é estabelecido pelo governo e não há taxas para aplicação e nem incidência no Imposto de Renda.
A remuneração oferecida aos investidores é a mesma em todas instituições e varia de acordo com a taxa Selic.
3. Certificados de Depósitos Bancários (CDBs)
Enquanto o governo levanta dinheiro emitindo títulos públicos, os bancos fazem isso por meio dos Certificados de Depósitos Bancários (CDBs).
Eles são comuns e oferecem como remuneração um percentual de algum índice de referência de renda fixa, geralmente a taxa CDI.
4. Debêntures
As debêntures são títulos de crédito emitidos por empresas e negociados no mercado de capitais. Representam uma dívida, como os títulos públicos e CDBs, mas com emissores diferentes do governo ou dos bancos.
Neste caso, os recursos são levantados pelas empresas e servem para financiar grandes projetos, como a expansão internacional.
5. LCI e LCA
A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) são semelhantes aos CDBs, também emitidos por instituições financeiras, e a diferença é em relação à restrição em relação às atividades de crédito, que só podem ser relacionadas ao setor imobiliário ou ao agronegócio.
Conseguiu entender o que é renda fixa e como investir da melhor forma? Continue aprendendo sobre economia e saiba mais sobre a carteira de investimentos!
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