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Confira o que de mais importante aconteceu na economia em maio

Aprovação do novo arcabouço fiscal e aumento do teto da dívida nos EUA marcaram o mês

Deputados em sessão no plenário da Câmara. (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

 

Após um primeiro semestre de discussões em torno da taxa Selic e das diretrizes econômicas do governo, a economia em maio foi marcada por importantes avanços na tramitação do novo marco fiscal do país e por dados surpreendentes no PIB e na inflação. No mundo, as atenções ficaram voltadas para o impasse sobre o aumento do teto da dívida dos Estados Unidos.

ARCABOUÇO FISCAL

Em maio, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto do novo arcabouço fiscal, conjunto de regras estabelecidas para controlar as despesas do Governo Federal e reduzir os riscos de descontrole dos gastos públicos nos próximos anos. A proposta foi aprovada por 372 votos a 108. Agora, o texto está em tramitação no Senado e a perspectiva é de que seja votado ainda no mês de junho. Agora, as expectativas estão voltadas para a apresentação da reforma tributária, que tende a gerar um maior crescimento econômico no médio prazo. A pauta deve ganhar força no Congresso nos próximos meses.

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PIB DO BRASIL

A economia brasileira cresceu 1,9% no primeiro trimestre do ano, na comparação com o último trimestre de 2022, de acordo com dados do PIB (Produto Interno Bruto), que considera a soma de todos os bens e serviços produzidos no Brasil. O resultado foi acima do esperado e muito influenciado pelo desempenho do setor agropecuário, que cresceu 21,6% no período. A expectativa para o PIB em 2023 é de um crescimento em torno de 2,0%. Essa previsão considera o cenário de desaceleração com juros altos e pressão inflacionária.

INFLAÇÃO E SELIC

Os dados mais recentes de inflação mostram um segundo trimestre melhor que o primeiro. O IGP-M tem ampliado o cenário de redução nos preços. Em maio, o índice registrou queda de 1,84%, refletindo uma desvalorização global nos preços das commodities.

Já o IPCA de abril, índice responsável por medir a inflação ao consumidor, apresentou alta de 0,61%, resultado menor do que o registrado nos meses de fevereiro e março. Em relação aos juros (Selic), a previsão é que a taxa comece a cair a partir de setembro, encerrando o ano próxima a 12%.

Para isso, alguns fatores são importantes, como o fim da alta nos juros nos Estados Unidos, a aprovação do Arcabouço Fiscal no Senado e a expectativa de uma inflação próxima da meta para os anos de 2023 e 2024.

MUNDO

No cenário global, as autoridades norte-americanas tomaram algumas ações para reduzir os riscos de não pagamento da dívida pública dos EUA, o que significaria um calote histórico e preocuparia mercados em todo o mundo. O Congresso norte-americano aprovou o aumento do teto da dívida do país, mas, em contrapartida, limitou os gastos do governo pelos próximos dois anos.

Na próxima reunião do banco central norte-americano, prevista para este mês, a expectativa é de uma nova alta de 0,25 ponto percentual nos juros, levando a taxa do país para 5,5%.

DÓLAR E BOLSA

O dólar encerrou maio cotado a R$ 5,0959. Com isso, o real desvalorizou 1,9% em relação ao fechamento de abril, mas mantém a valorização na comparação com o encerramento de 2022 (R$ 5,2177). Já o Ibovespa encerrou o mês em 108.335 pontos, alta de 3,74% no mês, reduzindo as perdas em relação ao fechamento de 2022 (109.734 pontos).

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