Finanças Comportamentais: O que diz essa teoria?
Suas decisões econômicas não são completamente racionais. Elas também são influenciadas por fatores emocionais e sociais. É isso o que diz a Teoria das Finanças Comportamentais. Entenda melhor no artigo!
Como você toma as suas decisões financeiras? Porque se a sua resposta for racionalmente, saiba que a Teoria das Finanças Comportamentais discorda disso — e tem fortes argumentos.
Neste artigo, você vai entender o que ela diz e porque entender isso é tão importante para a saúde das suas finanças pessoais. Continue lendo!
O que é e o que diz a Teoria das Finanças Comportamentais?
A Teoria das Finanças Comportamentais explora e busca entender as relações entre psicologia e economia. Ela parte do pressuposto de que nem toda decisão financeira — senão a maioria delas — não é racional, como defendia a Economia Clássica.
Essa suspeita foi levantada porque uma das regras fundamentais da organização financeira é gastar menos dinheiro do que se ganha. Entretanto, mesmo sendo simples, a maioria das pessoas não consegue fazer. E por quê?
Por que as decisões financeiras não são apenas lógicas. Muitos outros fatores influenciam nessas escolhas, como fatores cognitivos, sociais e emocionais.
Então como tomamos decisões financeiras?
Uma pesquisa feita pelos estudiosos pioneiros da Teoria das Finanças Comportamentais exemplifica bem como isso funciona.
Imagine que você tem duas oportunidades de negócio:
- na primeira, as chances de ganhar R$ 5.000 são de 100%;
- na segunda,você tem 90% de chance de ganhar R$ 6.000.
Qual seria a sua escolha?
Durante o experimento, os cientistas notaram que a maioria optava pela primeira, porque preferiam não correr o risco de não ganhar o dinheiro, ainda que ele fosse mínimo.
Esta ficou conhecida como a Teoria da Perspectiva, que vai de encontro à antiga Teoria da Utilidade Esperada. Essa última defendia que, antes de tomar uma decisão, o indivíduo sempre avaliava todos os riscos possíveis e, só então, agia de forma racional, comparando todas as opções.
Sendo assim, chegamos à conclusão de que, na verdade, nossas decisões financeiras não são 100% racionais. Então o que acontece na hora de escolher?
Nós usamos atalhos, também chamados de heurísticas e vieses. Eles são simplificações de questões complexas que “justificam” a nossa decisão, mas nem sempre são corretos. Quer ver alguns exemplos?
Heurísticas e Vieses
Existem mais de 180 vieses que influenciam nas nossas decisões. Alguns dos mais conhecidos são:
- viés da confirmação: o investidor se torna seletivo nas informações que recebe, levando em consideração somente aquelas que confirmam o que ele já pensa;
- viés da ancoragem: quando o investidor não abre mão do preço que acredita ser o justo para o seu ativo, ainda que não reflita as condições do mercado;
- excesso de confiança: nesse caso, há a desconsideração de imprevistos, fazendo com que o investidor esteja completamente despreparado para essas situações;
- efeito manada: ficamos mais confortáveis quando sentimos que não somos os únicos a tomar uma decisão, por isso, tendemos a seguir o que outras pessoas têm feito.
Por que é importante entender as finanças comportamentais?
Ao compreender como funciona a sua cabeça na hora de tomar decisões de investimento, você consegue se tornar mais racional e identificar o que são as suas emoções falando mais alto.
Quando se trata de decisões envolvendo investimentos, por exemplo, lembre-se de que essa é uma estratégia de longo prazo, que deve considerar muito mais do que os acontecimentos do presente.
Por isso, antes de tomar qualquer decisão e fazer escolhas, preste atenção nas informações que estão à sua volta e mantenha o equilíbrio emocional.
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