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Inclusão: como aplicar essa palavra na prática?

Celebrar a diversidade – e incluir - é reconhecer que, junto ao diagnóstico, existem pessoas – e que acumulam conquistas incríveis

Desde 2009, a ONU (Organização das Nações Unidas) instituiu uma nomenclatura oficial: pessoas com deficiência. Ela surgiu exatamente para que a gente consiga utilizar da forma que deve ser – com a pessoa antes da deficiência – e à frente dela. Isso explica, por exemplo, que junto a qualquer condição, existe um indivíduo – e é muito necessário considerá-lo como um.

Integrar ou incluir: o que eu faço?

Apesar de parecer que significam a mesma coisa, na prática da inclusão, estas duas palavras são bem diferentes, porque levam em conta justamente a consideração. Porque integrar significa somente trazer para junto fisicamente – e é importante prestar atenção ao fato de que somente estar não significa pertencer. Na inclusão, o pertencimento é uma característica fundamental: é aqui que a gente entende como considerar uma pessoa.

Ouvir suas opiniões, respeitar os gostos, adequar às necessidades específicas para que todas as vivências sejam possíveis. Se te parece fácil, você entendeu bastante coisa. E a gente pode ir além: você já imaginou, por exemplo, que pessoas com deficiência consomem? Pois é – e ainda possuem um potencial avaliado em 5 bilhões de dólares por ano, aproximadamente R$28 bilhões, de acordo com estudo publicado pela Accenture.

“A disponibilidade é o começo”

A essa altura do texto, talvez você esteja pensando: “Certo, mas por onde começar?”. A resposta é bem simples: comece pela disponibilidade. Sim, por estar disponível a conhecer, aprender e abrir esse espaço de diálogo sobre esse tema – porque você também faz parte dele.

Pode parecer que não, a princípio. Talvez, mesmo com mais de 18 milhões de pessoas com alguma deficiência no país, você não tenha contato com nenhuma delas – e, mesmo assim, isso não te exclui deste universo. Esse é um convite para que você pense, por exemplo, que todo mundo faz parte da acessibilidade.

Uma checklist rápida que, muito provavelmente, você já gabaritou (nem que seja uma vez na vida!)

• Subir uma rampa
• Usar um elevador
• Assistir a um vídeo com legendas
• Ter que descrever algum produto ou uma cena para alguém, com detalhes
• Pensar que, todos nós, um dia, precisaremos de suporte com acessibilidade, porque envelheceremos.

Itens cumpridos? Então, sim, dá pra entender a razão de inclusão ser uma habilidade importante para o futuro – precisa ser pensada desde hoje. E, com ela, é possível alcançar feitos verdadeiramente inquestionáveis, como as histórias de brasileiros que mudaram perspectivas, espaços e tantos outros movimentos.

João Carlos Martins: maestro e pianista reconhecido mundialmente por executar todas as obras de Johann Sebastian Bach, João Carlos voltou a tocar piano após perder os movimentos das mãos com o suporte de duas luvas extensoras biônicas, desenvolvidas pelo brasileiro Ubiratan Bizarro Costa.

Carolina Ignarra: CEO do Grupo Talento Incluir, consultoria que atua na inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, Carolina foi eleita pela Forbes uma das 20 mulheres mais poderosas do país.

Laís Souza: ex-ginasta da seleção brasileira, Laís tem duas participações em Olimpíadas na carreira e, atualmente, também é palestrante e artista plástica, além de atuar como comentarista nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

Maju de Araújo: recordista mundial, é a modelo com mais desfiles em uma semana de moda, além de ser a única modelo brasileira com síndrome de Down a representar o país nas principais semanas de moda do mundo, como Londres, Paris e Milão, além do SPFW. Ela também dá nome ao Projeto de Lei 2.715/23, aprovado recentemente pela ALERJ. que atua o cyberbullying direcionado às pessoas com deficiência.

Fernando Fernandes: além da carreira de modelo, que envolveu grandes nomes da moda, como Dolce & Gabbana, Fernando se consagrou tetracampeão mundial e brasileiro na paracanoagem. No universo da TV, Fernando apresentou o No Limite e, atualmente, comanda o Esporte Espetacular, ao lado de Karine Alves.

Que cada uma destas histórias seja sim para inspirar, mas em uma jornada em que incluir seja de fato o que um verbo precisa ser: ação – sem esquecer do futuro.

Saiba como a Brasilprev atua nos temas de diversidade e inclusão:

• Conheça a jornada da primeira mulher presidente da Brasilprev
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