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Aversão à perda — o que é e como lidar?

Você sabia que a perda é sentida mais fortemente do que o prazer do ganho? Isso acontece por conta da nossa aversão ao risco. Saiba mais no artigo!

Você toparia fazer uma aposta de cara ou coroa, contando que, se perdesse, deveria pagar R$100, mas, caso ganhasse, receberia R$200? Você aceitaria, sabendo que tem 50% de chance de ganhar, ou recusaria, dizendo que tem 50% de probabilidade de perder? Se a sua resposta for a segunda opção, então você está sob influência direta da aversão à perda. 

Neste artigo, você vai ver:

  • qual é o significado de aversão à perda;
  • como a aversão ao risco impacta as suas finanças;
  • como lidar com a aversão à perda.

Qual é o significado de aversão à perda?

A aversão à perda é um dos principais vieses comportamentais que influenciam as nossas decisões financeiras. Ela diz respeito ao maior peso que damos às chances de perda do que às de ganho, ainda que esta última tenha a probabilidade de ser substancialmente maior. 

Essa conduta em relação à possibilidade de prejuízo foi estudada por pesquisadores da Teoria das Finanças Comportamentais — que defende que as nossas escolhas econômicas não são tão racionais quanto a gente acreditava. 

Durante os seus estudos, pesquisadores concluíram que a dor da perda é sentida até duas vezes mais do que o prazer do ganho. 

E como isso reflete na sua vida?

Bom, a aversão ao risco paira sobre todas as suas decisões de investimentos. 

Como a aversão à perda impacta as minhas finanças?

A aversão ao risco e o medo da perda, normalmente, te levam a tomar algumas decisões equivocadas e que, se você parasse para analisar apenas racionalmente, não fariam sentido. Além disso, ele dá origem a outros vieses, que são:

  • status quo: preferência por se manter na posição atual mesmo que uma mudança signifique melhoria e aumento de bem estar. É o famoso “não se mexe em time que está ganhando”;
  • efeito dotação: tendência de darmos mais valor às nossas posses do que as de terceiros. Por isso, relutamos em vender um ativo, por exemplo.

Sob o “efeito” dessas três perspectivas, é comum nos autoinduzirmos ao erro de duas formas:

  1. Suponha que você tenha investido em uma ação que te deu muito lucro dentro de um curto período. Excelente notícia, não é? Mas, ao invés de continuar “bebendo dessa fonte”, você precipita a queda de valorização — que seria realmente um movimento natural das oscilações do mercado — e resgata o dinheiro para investir em outra aplicação, deixando de explorar mais daquele potencial;
  2. O contrário também pode acontecer: imagine que você investiu em uma ação que, em pouco tempo, sofre uma queda de valorização. As previsões de melhora são incertas e, se acontecer, vai ser a longo prazo. Nesse caso, você poderia optar por continuar ali para tentar recuperar ao invés de consumar o prejuízo e partir para outro negócio que poderia ser mais rentável.

 E como fugir disso? Criando táticas para desviar desse medo. 

Como lidar com a aversão à perda?

Quando temos consciência dos vieses que nos influenciam é mais fácil controlar esses impulsos. Mas também existem algumas práticas que podem te ajudar a lidar com essas decisões mais racionalmente, como:

  • ter uma carteira diversificada, com aplicações de diferentes e balanceadas, para ter equilíbrio entre rentabilidade, risco e liquidez;
  • fazer revisões periódicas do seu portfólio de investimentos, a fim de observar novas oportunidades de lucros;
  • focar na estratégia a longo prazo, sem fazer resgates antecipados quando há a possibilidade de recuperação do prejuízo;
  • contar com a ajuda e o acompanhamento de especialistas no mercado. 

Ter um auxílio profissional nessas horas te ajuda muito a ter uma percepção “de fora” e mais racional. Conte com a Brasilprev para isso!

Saiba mais sobre como funciona a carteira sugerida da Brasilprev.

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