Se você está pensando em investir ou até mesmo já começou a aplicar o seu dinheiro, pode ser que ainda tenha muitas dúvidas sobre como funciona o mercado financeiro. Afinal, economia sempre parece um assunto complexo demais, mesmo que faça parte do nosso dia a dia. 

Para você entender melhor em que universo está entrando, ganhar segurança e parar de “pisar em ovos” na hora de escolher seus investimentos, preparamos esse guia completo sobre o assunto!

No artigo, você vai entender:

• o que é;
• como ele funciona;
• quais são as instituições que fazem parte desse sistema.

O que é o mercado financeiro? 

Uma das melhores formas de entender o mercado financeiro é imaginá-lo como uma grande loja na qual produtos financeiros (como as ações) são negociados. Assim como em qualquer outro tipo de transação, nessas também existe alguém com uma necessidade e alguém oferecendo uma solução. Mas, neste caso, o objeto de valor e troca é o próprio capital. 

Existem diversas categorias de produtos negociáveis nesse contexto, o que divide o próprio mercado em quatro tipos.

Tipos de mercado financeiro 

Os tipos de mercado são “segmentados” com base na natureza do produto que oferecem. Hoje, os mais comuns são esses quatro:

• mercado de câmbio: nesse caso, o foco é a troca de moedas. Normalmente, estão nesse segmento as empresas que realizam exportações;
• mercado monetário: referentes às negociações de curtíssimo prazo, que tenham vencimento de, no máximo um ano, e, no mínimo, 24 horas;

• mercado de crédito: são realizadas operações de crédito e financiamento entre pessoas físicas ou jurídicas que necessitam de capital. Podem ser investimentos de curto, médio e longo prazo;

• mercado de capitais: ocorrem as negociações entre investidores e empresas.

Apesar dessas diferenças, todos eles funcionam basicamente da mesma forma.

Como funciona o mercado financeiro?

Como já deve ter ficado entendido, o mercado financeiro une pessoas que têm interesses em compra e vendas de ativos. Mas para entender melhor o funcionamento desse sistema, vale saber quem são as partes envolvidas nessa negociação. 

Normalmente, os “vendedores” são as empresas ou as instituições que estão precisando de capital para financiar os seus projetos. Os “compradores”, por sua vez, são os investidores, pessoas comuns que tenham dinheiro “sobrando” ou parado (como em uma poupança, por exemplo), e, portanto, podem fazer esse empréstimo. 

Nessa negociação, as duas partes saem ganhando:

• a instituição consegue o capital que necessita e viabiliza os seus planos;
• o investidor consegue aumentar seu patrimônio uma vez que é compensado futuramente com os juros do empréstimo.

Essa troca de bens costuma ser bem livre e sem grandes intervenções, mas não é direta entre investidor e instituição. Para garantir a segurança da troca, existem alguns intermediadores nesse processo. 

Por exemplo, você, enquanto investidor, aplica o seu dinheiro através do banco ou de uma corretora. A empresa que necessita de capital procura essas instituições para conseguir o crédito. Assim, é a organização financeira que faz esse repasse. 

A seguir, veja quais são essas instituições desse sistema..  

Principais instituições do mercado financeiro 

As instituições do mercado de finanças têm a principal função de conectar compradores e vendedores em um lugar seguro. De modo geral, eles fazem a fiscalização e a regulamentação para que essas transações ocorram de modo seguro para ambas as partes.  

As principais são:

Conselho Monetário Nacional (CMN)

Órgão superior do sistema financeiro nacional. Entre as suas funções estão a formulação da política da moeda e de crédito no país, prezando pelo desenvolvimento econômico e a estabilidade da economia brasileira.  

Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

Tem a função de fiscalizar o mercado financeiro e garantir que boas práticas transacionais sejam adotadas, a fim de proteger o investidor.

Banco Central do Brasil (Bacen)

É reconhecido como o “banco dos bancos” e é responsável pela correta execução das normas estabelecidas pela CMN. Suas funções se dividem em monitorar o mercado de crédito, emitir papel moeda e fiscalizar o funcionamento de outras instituições financeiras.

Instituições financeiras 

São intermediadoras diretas entre investidores e tomadores de capital. Podem ser bancos ou corretoras.

A Brasilprev, por exemplo, é um excelente exemplo de instituição financeira. No nosso caso, somos especialistas em previdência privada. Ou seja, montamos uma carteira de investimentos personalizada para o seu perfil, sugerindo aplicações dentro do mercado financeiro que se conectem com o seu objetivo.

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