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Como a resiliência te ajuda a investir melhor?

Ter resiliência financeira é saber como lidar com os “impactos” do mercado financeiro e da vida, como um todo. Saiba como é possível lidar melhor com as perdas, ser mais corajoso e buscar melhores resultados

Você já se perguntou o que é resiliência financeira? Com certeza já deve ter percebido que estamos sempre aplicando conceitos, termos e teorias vindos da ciência em nosso dia a dia, não é?

Esse é um dos termos que acabaram sendo absorvidos pelo nosso vocabulário. Quando pensamos na lei natural da física, por exemplo, ela diz que se materiais frágeis e com pouca flexibilidade sofrem um impacto, eles se quebram. É o caso de vidros, cerâmicas e outros materiais considerados resistentes, mas sem capacidade de suportar grandes choques. No final das contas, são frágeis.

No mundo de hoje, principalmente quando conversamos sobre negócios ou até mesmo sobre o comportamento humano, falamos muito da necessidade de as pessoas serem “resilientes”. Esta até passou a ser uma qualidade desejável. A resiliência então está diretamente relacionada à capacidade de se manter firme. 

Mas como isso se relaciona ao mercado financeiro? Continue lendo e descubra! 

 O que é resiliência?

Usamos este termo para classificar uma pessoa que resiste bem aos altos e baixos, adapta-se rapidamente às mudanças, supera os obstáculos e continua, sem se abalar. Alguém que sofre um impacto e segue firme. E de onde vem este conceito? Novamente, da física.

Um material resiliente é aquele que tem flexibilidade e capacidade para absorver um choque. Ele sofre uma pequena deformação elástica e logo depois volta à sua forma original, intacto.

Agora, vamos soltar a imaginação. E se um objeto qualquer, como um copo, ao cair no chão, ficasse mais resistente ao invés de se quebrar? Quem lançou essa ideia foi o autor líbano-americano Nassim Nicholas Taleb, em seu livro “Antifrágil: coisas que se beneficiam com o caos”. Sua ideia é que, em oposição às coisas que se perdem com o caos, existem outras que se beneficiam dele e saem mais fortes e vencedoras. É possível observar essa ideia em ação ao assistirmos uma série de corridas de cavalos, por exemplo, e notarmos que os melhores perdem quando competem com outros mais lentos e vencem quando correm contra os melhores.

Observamos isso em nossa vida também. Muitas vezes, ficamos nos escondendo do caos ou nos protegendo demais das crises por medo de perder. Aí, ficamos cada vez mais enfraquecidos e sem coragem de enfrentar diferentes situações, o que nos deixa vulneráveis e expostos a falhas e comportamentos não eficientes.

Taleb aplica esse conceito de forma brilhante ao mercado financeiro, que também apresenta alguns riscos e incertezas. E é assim que esta ideia, que eu apresento para você hoje, se relaciona à sua vida financeira e a todos os outros aspectos da vida.

A forma como encaramos o desconhecido é determinante para o resultado atingido: sairemos dos desafios vitoriosos e mais fortes ou enfraquecidos?

Dependendo da perspectiva adotada, comportamentos diferentes serão gerados e, claro, levarão também a resultados diversos. É nesse ponto que podemos começar a pensar na resiliência financeira e na sua aplicação no nosso cotidiano. 

 O que significa resiliência financeira? 

Para lembrar o que a resiliência financeira pode significar é importante entender em primeiro lugar, que o mercado financeiro apresenta risco e volatilidade. Não tem como fugir: a rentabilidade de qualquer investimento vai variar e haverá momentos de ganhos e de perdas também.

Sabendo disso, não adianta ter medo, colocar todas as suas aplicações em renda fixa, por exemplo, e ficar reclamando da baixa rentabilidade. É preciso diversificar a sua carteira.

E como fazer isso? Coloque uma parte do seu dinheiro em investimentos mais seguros, para proteger seu patrimônio; outra parte destinada à reserva de emergência e outra para objetivos de longo prazo, que podem ser a compra de um imóvel, sua aposentadoria ou qualquer outro.

É válido, ainda, reservar uma parcela menor para aplicar em ativos mais arriscados, que tenham o potencial de oferecer ganhos maiores.

Em sua obra, Taleb, o autor citado acima, defende que, como parte da estratégia para se tornar “antifrágil” financeiramente, está a adoção de medidas que você sabe que darão certo e que não te deixarão perder de jeito nenhum: conhecer o que você precisa evitar.

Quer um exemplo prático nas finanças? Gastar menos e evitar consumos desnecessários.

Prestar atenção às promessas de ganhos fáceis e cuidar para, como já dissemos aqui, não seguir conselhos financeiros de pessoas sem bagagem técnica.

Resumindo: uma postura antifrágil é aquela em que a pessoa tem consciência dos riscos que corre, seja na vida ou na relação com o mercado financeiro. Com esse conhecimento, o antifrágil não se apavora e, ao contrário, procura se beneficiar disso, aumentando seu aprendizado a respeito do tema.

Você também quer adotar a resiliência financeira? Saiba como driblar as dificuldades financeiras com a gente.

 Como resolver as dificuldades financeiras? 

Você provavelmente fica bastante ansioso quando está passando por dificuldades financeiras, não é? Sobre isso, um estudo do Instituto de Psicologia e Controle do Estresse (IPCS) aponta que 52% dos entrevistados já tiveram um diagnóstico de estresse, em sua maioria, causado pela falta de dinheiro. 

A resiliência financeira não é, portanto, apenas a capacidade de se manter firme diante de um cenário difícil, mas também de saber o que é possível fazer para não entrar em dificuldades. Por isso, separamos algumas dicas para favorecer a sua saúde financeira: 

1. Faça uma análise detalhada do seu orçamento 

Você costuma anotar o que gasta? Esse hábito é muito importante para ter maior noção de para onde o seu dinheiro vai. 

Monte uma planilha detalhando para onde o seu dinheiro é direcionado. Nesse processo, você pode dividir em dois tipos de despesas, as fixas, que são os gastos ligados à habitação, assinaturas recorrentes como o seu plano de celular e até aquela parcela do seu veículo. 

Já os gastos variáveis são ligados a alimentação, medicamentos,  lazer e mais. 

2. Elimine despesas desnecessárias

O processo de adquirir resiliência financeira passa por entender como eliminar as despesas desnecessárias, pelo menos até você conseguir se restabelecer financeiramente. Por exemplo:

  • ao invés de comer em restaurantes, faça a sua própria comida;
  • se você costuma sair três dias por semana, reduza para um;
  • evite comprar por impulso;

Essas medidas não serão eternas, mas te ajudarão a ter um planejamento melhor.

3. Invista em uma carteira recomendada 

No ato de buscar resiliência financeira é importante ter em mente duas coisas: busque conhecimento e profissionais qualificados para te guiar pelos caminhos que ainda são desconhecidos para você. 

Nesse sentido, investir em carteira recomendada é uma boa opção para te ajudar a entender melhor como funciona o mercado e reduzir os riscos iniciais. 

Esse processo passa por algumas fases, como:

  • descoberta do perfil investidor;
  • definição de objetivos;
  • escolha da estratégia. 

Na Brasilprev, você pode contar com um time de especialistas que vão desenhar o seu perfil investidor e te apresentar as melhores estratégias possíveis. 

Entre em contato com o nosso time e saiba como adquirir a carteira sugerida da Brasilprev, desenvolvendo a sua resiliência financeira e driblando as dificuldades.

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